Menu fechado

Santa Teresa D’Ávila

Santa Teresa de Jesus, também conhecida como Santa Teresa D’Ávila, nasceu em Ávila (Espanha) em 28 de março de 1515. Seu nome de batismo é Teresa Sánchez de Cepeda y Ahumada.

Foi uma freira carmelita e santa católica do século XVI, reconhecida por suas obras sobre a vida contemplativa e espiritual, bem como por sua atuação durante a Contrarreforma. Foi uma das reformadoras da Ordem Carmelita e é considerada cofundadora da Ordem dos Carmelitas Descalços, com São João da Cruz. É venerada por católicos, luteranos e anglicanos. Foi beatificada em 24 de abril de 1614 pelo Papa Paulo V e canonizada em 12 de abril de 1622 pelo Papa Gregório XV.

Teresa era fascinada por relatos sobre santos e fugiu aos 7 anos com o seu irmão caçula, Rodrigo, para tentar conseguir seu martírio entre os mouros. Seu tio conseguiu impedi-los, por sorte, ao vê-los já fora das muralhas, quando voltava de outra cidade.

Aos 14 anos, sua mãe morreu, causando-lhe uma profunda tristeza que a estimulou a abraçar ainda mais a devoção à Virgem Maria como sua mãe espiritual. Nessa época, foi enviada como interna para a escola de freiras agostinianas, em Ávila: o Convento de Nossa Senhora das Graças.

Antes de professar seus primeiros votos, foi acometida de uma grande enfermidade, provavelmente a malária, e precisou voltar para a casa do seu pai para se tratar. Finalmente, após três anos, recuperou a saúde e retornou diretamente para tomar o hábito no Carmelo.

O cerne do pensamento místico de Santa Teresa, em todas as suas obras, é a ascensão da alma em quatro estágios: oração mental; oração de silêncio; devoção de união; e devoção do êxtase ou arrebatamento.

Seu diretor espiritual, Pedro de Alcântara, foi quem a incentivou para expressar publicamente suas motivações interiores. Apoiada por ele, Teresa decidiu fundar um Carmelo reformado, corrigindo o relaxamento que encontrou no claustro do Carmelo da Encarnação e em outros por onde passou.

Algumas das obras de Santa Teresa D’Ávila:

  • A autobiografia;
  • O caminho da perfeição;
  • Meditação sobre o Cântico dos Cânticos;
  • O castelo interior (considerado o mais importante);
  • Relação (uma extensão de sua autobiografia);
  • Duas obras menores: conceito do amor e exclamações.

Santa Teresa D’Ávila morreu em 15 de outubro de 1582. Suas últimas palavras foram: “Ó meu Senhor e meu Esposo, a hora que tanto esperei chegou. É hora de nos encontrarmos.”

Em 27 de setembro de 1970, Santa Teresa tornou-se (com Santa Catarina de Siena) a primeira mulher levantada pela Igreja Católica ao status de doutora da Igreja, sob o pontificado do Papa Paulo VI.

Redação: Heloísa Furriel

Revisão textual: Rochelle Lassarot

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *