“Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.
Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.
Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?
Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.
Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.”
Lucas 1, 28.30-35.38
Nossa Senhora é Rainha pois foi desposada pelo Espírito Santo e a força do Altíssimo a envolveu com sua sombra e ela concebeu e gerou o Filho de Deus.
A partir do sim de Maria, a humilde serva do Senhor, Deus Eterno e Todo Poderoso, Rei dos reis, deu-se início o plano de Salvação de Deus Pai. A encarnação do Verbo Divino inaugurou o Novo Testamento.
Nossa Senhora é Rainha por ter sido a escolhida do Senhor Deus, Rei do Universo para gerar em seu ventre Jesus, Filho de Deus!
No Antigo Testamento era comum os reis terem várias esposas e concubinas para garantir uma prole numerosa e muitos herdeiros. Então, para não haver confusão entre as mulheres, a rainha era a mãe do rei.
Nossa Senhora é mãe do Rei Jesus, por essa razão também ela é considerada Rainha.
Desde os primeiros séculos, dentre tantos títulos à Nossa Senhora, já se referia à Maria como Rainha.
Porém, a festa de Nossa Senhora Rainha só foi instituída em 1954 pelo Papa Pio XII que confirmou em sua Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu) o que já havia sido indicado pela Sagrada Escritura, a liturgia, a arte e o sentimento dos cristãos desde os primórdios.
“A Jesus por Maria. Não há outro caminho.”
Virgem e Mãe do Cristo Rei “Maria, a Mae de Jesus” (Atos 1,14)
“….a mulher, de quem nasceu o Filho do Altíssimo – o qual “reinará eternamente na casa de Jacó”(Lc 1,32), (será) “Príncipe da Paz”(Is 9,6) , “Rei dos Reis e Senhor dos senhores”(Ap 19,16)-, recebeu mais que todas as outras criaturas singulares privilégios de graça. E considerando que há estreita relação entre uma mãe e o seu filho, sem dificuldade reconheceu na Mãe de Deus a dignidade real sobre todas as coisas.
Assim, baseando-se nas palavras do arcanjo Gabriel, que predisse o reino eterno do Filho de Maria,(8) e nas de Isabel, que se inclinou diante dela e a saudou como “Mãe do meu Senhor”,(9) compreende-se que já os antigos escritores eclesiásticos chamassem a Maria “mãe do Rei” e “Mãe do Senhor”, dando claramente a entender que da realeza do Filho derivara para a Mãe certa elevação e preeminência…..”
Carta Encíclica Ad Caeli Reginam
Nossa Senhora Rainha que ama e serve como seu Filho
“Maria não é uma Rainha distante, sentada num trono, mas a Mãe que abraça o Filho e com Ele todos nós, seus filhos. É uma Mãe verdadeira, com o rosto marcado, uma Mãe que sofre porque se preocupa pelos problemas da nossa vida”
Papa Francisco, 2017
Oração
“Ó querida Mãezinha, coloca-nos sob a tua proteção e auxílio, que, debaixo do teu manto, sejamos acolhidos, consolados e amparados. Tu és a nossa mãe; e a Ti nos entregamos, mais uma vez, durante este dia dedicado à Tua honra. Reine sobre o mundo inteiro. Amém!”
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!
Fontes:
https://santo.cancaonova.com/santo/nossa-senhora-rainha-mediadora-da-paz/
https://soutodoteumaria.com.br/22-de-agosto-memoria-de-nossa-senhora-rainha/