Por Gabriel Verta
São Januário nasceu em Nápoles, na segunda metade do século III, e foi eleito bispo de Benevento, onde exerceu seu apostolado, amado pela comunidade cristã e respeitado também pelos pagãos. Januário era muito amigo de Sóssio, diácono da cidade de Miseno. Certo dia, enquanto lia o Evangelho na igreja, teve uma visão: apareceu uma chama sobre a sua cabeça. Januário deu graças ao Senhor pois reconheceu que a visão era o símbolo de seu futuro martírio.
Certo dia, enquanto Januário se encaminhava para Nola, Timóteo o prendeu com a acusação de proselitismo. No entanto, torturas como jogá-lo na fornalha não afetaram seu corpo ou sua fé. Enfim, foi condenado à decapitação em um lugar perto da chamada Solfatara.
Após sua execução, Eusébia recolheu parte de seu sangue em duas ampolas. Em 1305, a relíquia de seu sangue foi exposta pela primeira vez em público onde, inesperadamente, o sangue de Januário ferve e volta para seu estado líquido. Atualmente, esse milagre ocorre três vezes ao ano: no primeiro sábado de maio, em 19 de setembro e em 16 de dezembro.